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Inovação: uma brincadeira de criança



Antes de começar essa leitura faço um convite para que você volte no tempo, pense em sua infância, qual era a sua brincadeira favorita e qual o sentimento transbordava no seu interior quando estava com seus amigos. Brincar deve ser considerado um laboratório de aprendizagem onde estamos livres para criar sem limites, construir e inventar novas realidades e é por isso que quando crianças um galho seco se transforma em sabre de luz, na varinha das varinhas, na batuta de um importante maestro ou uma ponte gigantesca onde nossos heróis (bonecos ou imaginários) atravessam enfrentando perigos para resgatar a princesa presa na torre das garras de um malvado dragão. Dentro da nossa brincadeira traçamos estratégias de avanço, formamos alianças, dominamos territórios, reforçamos nossas defesas, montamos nossos conselhos de guerra, somos mensageiros de boas notícias vindas de alguma galáxia gigante, resolvemos problemas complexos com um simples encaixe de peças. A brincadeira, embora muitos só tenhamos dado valor quando crianças, é parte fundamental no processo de liberação de ideias e criatividade que são imprescindíveis para a inovação, a simplificação do cenário facilita a geração de resoluções que dentro de uma sala de reuniões ficam retraídas e muitas vezes perdidas no fundo da nossa mente. Agregar ludicidade dentro de processos corporativos tem sido um meio eficaz de promover a inovação dentro das organizações. Práticas lúdicas estimulam a criatividade, o convívio social, a reforçam os laços com a equipe e com a cultura organizacional, fortalecem a autoconfiança, além de ser uma maneira divertida de difundir os valores da empresa e conscientização do papel fundamental de cada colaborador dentro da dessa estrutura. E não são poucas as organizações que já adotam essas práticas e colhem resultados positivos como um ambiente de trabalho mais saudável, colabores motivados e engajados, redução do tempo investido para o desenvolvimento de soluções inovadoras e eficazes que refletem em clientes satisfeitos e fiéis. O “brincar” tornou-se tão importante que hoje integra programas de formação universitárias e empresariais em várias partes do mundo e inclusive no Brasil. A universidade de Cranfield, na Inglaterra, criou em 2010 o programa Cranfield Executive Retreat que atrai executivos para um fim de semana no campus onde em meio a palestras e aulas são desafiados com atividades que empregam brinquedos e jogos lúdicos com o objetivo de gerar ideias e criar soluções inovadoras. Difundem-se ainda nas grades curriculares dos cursos de formação acadêmica as aulas chamadas de “mão-na-massa” onde os alunos aprendem fazendo e se divertindo criando protótipos para problemas previamente propostos. Utilizando-se de objetos antes só encontrados em suas caixas de brinquedos da infância esses adultos reencontram a vontade de inovar e trocar com os colegas suas impressões e ideias. Não podemos separar a criatividade da inovação, a cada dia esses conceitos estão mais presentes na vida de todos os profissionais como uma exigência do mercado e devemos encará-los com a mesma liberdade que víamos nossas brincadeiras de criança, otimistas, flexíveis, perseverantes e com a mente sempre aberta desfazendo-nos dos velhos hábitos de que todo o problema exige uma solução difícil e elaborado depois de horas perdidas em reuniões em salas brancas com portas fechadas. A Multiverso aplica esses conceitos e utiliza metodologias que revelam não só o poder criativo de cada indivíduo como fortalecem a afirmação de que juntos somos mais fortes e capazes de impactar positivamente pessoas quando estamos dispostos a abraçar as diferenças e desenvolver soluções com propósito.


 

Não é só um discurso bonito mas uma prática intrínseca da nossa forma de ajudar as empresas e os empreendedores a tornar os seus negócios (mais) relevantes nesse novo mundo.



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