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Satisfeito com o status quo? Então, lamento, mas esse texto não é para você!


#vivaomultiverso Lego Serious Play

O CEO da Abbott Laboratories, Miles D. White, escreveu um artigo para a HBR conclamando os CEO’s e demais líderes das organizações a atender ao imperativo da reinvenção.

Para o sr. White, e para todos nós que vivemos o dia a dia das organizações, continuamente os líderes são confrontados com mudanças complexas no mundo como o envelhecimento da população ou o constante avanço (exponencial) das tecnologias. Essas mudanças têm exigido desempenhos consistentemente acima da média para que as organizações se mantenham relevantes nesse novo mundo. E para isso, caberá aos executivos, líderes e a todos os membros das organizações atender ao imperativo da reinvenção permanentemente.

“O fracasso não é fatal, mas a relutância em mudar pode ser!” — John Wooden (UCLA)

Para isso é preciso ir além do orgulho natural sobre “o que realmente fazemos bem”, tradicional fonte de cegueira corporativa para mudanças na direção das novas necessidades dos clientes. É preciso respeitar o legado e não deixar que ele se torne um fardo pesado que mantém todos fazendo as coisas “da maneira que sempre fizemos”.

Em um novo e complexo ecossistema de colaboração, onde a tomada de decisão hierárquica e lenta não rende mais resultados, a colaboração para a construção ágil de experimentos para teste e aprendizado das possíveis realidades futuras transforma as escolhas em um processo de construção de estratégias em tempo real. E vem da colaboração intensa o verdadeiro poder da criatividade para atender ao imperativo da reinvenção permanente. O processo que leva à inovação e a criação é cada vez mais coletivo, promovido pela diversidade e pela oportunização de pontos de vista diferentes serem trazidos à mesa, sem “filtros”, abrindo espaço para o efêmero e o inesperado.

As pessoas na organização têm papel extremamente relevante. Elas deverão estar dispostas a aceitar que as escolhas feitas para atender ao imperativo da reinvenção poderão acarretar golpes de desempenho no curto prazo para se poder estabelecer vantagens de longo prazo.

Para isso precisarão repensar a forma de trabalhar, cocriando, cedendo e sabendo o que tirar de melhor de cada um dos participantes, aceitando a propriedade coletiva pelas escolhas e decisões. A ideia genial e única será (cada vez mais rápido) substituída por pequenas ideias (incrementais) coletivas.

Aceitar o imperativo da reinvenção é passar para um outro nível de entendimento do contexto.

Inicialmente é preciso ter crença de que a solução para se chegar lá não está lá fora mas dentro, e dentro (das cabeças) das pessoas que atuam na organização hoje. Sim, as mesmas pessoas que eventualmente têm relutância em mudar são uma fonte inesgotável de conhecimentos novos (e escondidos atrás do “politicamente correto”!). Para se atingir essa fonte é preciso desbloquear a sua forma tradicional de pensar, de procurar soluções e de “inovar”.

A aplicação da metodologia LEGO® SERIOUS PLAY® é como (re)aprender a andar de bicicleta. Trabalhar com os blocos de LEGO® para construir modelos 3D de conceitos abstratos, representando o dia a dia da organização e/ou as suas aspirações para o futuro, desbloqueiam novos conhecimentos e desafiam a forma tradicional de pensar e resolver questões organizacionais.

 

Não é só um discurso bonito mas uma prática intrínseca da nossa forma de ajudar as empresas e os empreendedores a tornar os seus negócios (mais) relevantes nesse novo mundo.

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